segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Ao Coração
Deus me entregou bem mais que eu mereço
talvez seja por isso que eu me cobre um pouco mais.
Não que eu não seja capaz, mas, as vezes é difícil.
Nem sempre sei fazer, o bem que eu desejo
E, as vezes, eu me vejo, me enganando sempre mais
Não que eu não queira acertar, mas nem sempre é possível.
Já me condeno tanto pelos erros que na vida eu cometi
Pelas vezes que eu não soube decidir, e assim meu coração gritava,
desespero de quem ama.
Coração, tu que estás dentro em meu peito
Me condenas desse jeito, e eu não sei por qual motivo.
Se és divina vóz em mim, só te peço, por favor, eu sou humano
Não me condenes assim.
Humano eu sou assim: virtudes e limites
Se agora me permites eu pretendo ser feliz,
Sem prender-me ao que não fiz, mas olhando o que é possível.
A dor que, as vezes vem. Me faz feliz também,
Pois ela me recorda o valor que tem a cruz.
Quando a noite esconde a luz, Deus acende as estrelas''
(Padre Fábio de Melo)
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