segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As Flores de cada dia

Senti que tudo perdido estava. Pensei eu que nem faíscas de felicidade eu veria.

Deus queria me privar da felicidade?

Assim eu enxergava. Tudo aquilo que comigo acontecia era castigo!
 

Então eu vi que não era do jeito que eu imaginava. Do ângulo que eu olhava eu nunca iria enxergar nada!
 

Doeu doeu até que o meu olhar eu desviei das feridas.

Quanta falta de cuidado meu. Elas voltaram e como ardeu!
 

Culpa minha eu disse! Não de Deus!

Culpa eu fiquei. Culpa eu carreguei!
 

Pra quê culpa? Pra quê culpados? Pra quê inocentes? Pra quê inocentados?
Eu, Deus, o mundo... não interessa!
 

A dor não vai sarar por eu achar um culpado. Não vai cicatrizar se eu me achar um coitado.
 

Um dia alguém me disse para desviar meus olhos dos problemas e colocá-los na busca por soluções.
 

Isso eu fiz, isso eu faço.

Agora a busca não é por um culpado. Também não cutuco as feridas, nem me escondo no lamento: 'ah como dói!'.
 

Faço a minha oração de cada dia.
 

A minha primeira busca é cá. Antes de abrir as janelas do meu quarto... eu ACORDO, eu me abro!

As minhas fraquezas eu confesso! Me liberto!
 

Nessa hora não há alegria.

A felicidade eu semeio todo dia! Ela floresce mesmo sem nem eu perceber.

O sol sai, a noite vai. A dor vai, a alegria vem.
 

É no caminho que eu encontro as flores!


Willian Cristiano

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